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Tratamento contra as drogas: entenda os danos mentais nos dias de hoje!

29 de junho de 2025

Saiba como o abuso de drogas afeta a saúde mental, descubra os riscos da dependência química e entenda por que buscar ajuda em uma clínica de recuperação pode salvar vidas.

Introdução

O uso de drogas é um problema de saúde pública que afeta milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Além dos danos físicos, como desidratação, tuberculose e overdose, os danos mentais causados pelas substâncias psicoativas são devastadores. Muitas vezes, a internação em uma clínica de recuperação ou a internação compulsória se tornam as únicas alternativas para salvar a vida do dependente químico.

Neste artigo, vamos explorar os principais impactos das drogas na saúde mental, os motivos que levam à necessidade de tratamento especializado e como a família pode agir para ajudar um ente querido.


Danos mentais causados pelo uso de drogas

O consumo prolongado de drogas altera a química cerebral, levando a transtornos psiquiátricos graves. Alguns dos principais danos mentais incluem:

  1. Depressão e ansiedade crônicas

  2. Psicose e alucinações

  3. Perda de memória e dificuldade de concentração

  4. Comportamento agressivo e impulsivo

1. Depressão e ansiedade crônicas

O uso contínuo de drogas como cocaína, crack e álcool interfere diretamente na produção de serotonina e dopamina, neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar. Com o tempo, o cérebro passa a depender da substância para funcionar normalmente, levando a quadros graves de depressão quando o usuário não está sob o efeito da droga.

A ansiedade também se intensifica, pois o organismo entra em um estado de alerta constante, esperando a próxima dose. Muitos dependentes relatam crises de pânico e insônia, que só pioram com o avanço do vício.

Estudos mostram que cerca de 40% dos dependentes químicos desenvolvem transtornos depressivos graves, necessitando de acompanhamento psiquiátrico além do tratamento para a dependência.

Sem o tratamento adequado, esses quadros podem levar ao isolamento social, automutilação e até suicídio.

2. Psicose e alucinações

Substâncias como crack, metanfetamina e LSD podem desencadear surtos psicóticos mesmo após o primeiro uso. O usuário passa a ouvir vozes, ter delírios persecutórios (achar que está sendo perseguido) e perder completamente a noção da realidade.

Em casos crônicos, esses episódios evoluem para a esquizofrenia induzida por drogas, uma condição que pode se tornar permanente mesmo após a abstinência.

Pacientes em estado psicótico correm risco de se machucar ou machucar outras pessoas, muitas vezes necessitando de internação psiquiátrica emergencial.

O tratamento para esses casos envolve antipsicóticos e terapia intensiva, mas a recuperação total pode levar anos.

3. Perda de memória e dificuldade de concentração

Drogas como maconha sintética (K2/Spice) e solventes químicos causam danos irreversíveis ao hipocampo, região cerebral responsável pela formação de memórias.

Usuários relatam "apagões" frequentes, esquecimento de compromissos e dificuldade em realizar tarefas simples. Em jovens, o prejuízo cognitivo pode afetar o desenvolvimento intelectual.

Além disso, a falta de concentração dificulta a reinserção no mercado de trabalho, perpetuando o ciclo de exclusão social.

A reabilitação neurocognitiva é possível, mas exige abstinência total e acompanhamento com neurologista.

4. Comportamento agressivo e impulsivo

A dependência química reduz o controle dos impulsos devido a alterações no lobo frontal. Isso explica por que muitos usuários se tornam violentos com familiares ou cometem crimes para sustentar o vício.

Substâncias como crack e oxi produzem uma irritabilidade extrema durante a abstinência, conhecida como "fissura". Nesse estado, o dependente é capaz de ações impensadas para obter a droga.

Esse comportamento não só destrói relações familiares como aumenta o risco de morte por confrontos ou acidentes.

O tratamento em clínicas especializadas ajuda a restabelecer o equilíbrio emocional através de terapias comportamentais.


Por que a internação em uma clínica de recuperação é necessária?

Quando o dependente químico não consegue parar de usar drogas por conta própria, a internação em uma clínica de reabilitação se torna a melhor opção. Veja os principais motivos:

  1. Risco de overdose e morte

  2. Afastamento do ambiente de uso

  3. Acompanhamento médico e psicológico

  4. Possibilidade de internação involuntária

1. Risco de overdose e morte

A overdose acontece quando o corpo não consegue metabolizar a quantidade excessiva de droga ingerida. Com o tempo, o usuário desenvolve tolerância e precisa de doses cada vez maiores para sentir o mesmo efeito.

Em 2022, o Brasil registrou 8.000 mortes por overdose, sendo o fentanil (substância 50x mais potente que heroína) um dos maiores responsáveis.

Nas clínicas, médicos controlam a desintoxicação com medicamentos que aliviam os sintomas da abstinência, reduzindo o risco de complicações fatais.

Além disso, equipes de enfermagem monitoram 24h por dia, prontas para intervir em emergências.

2. Afastamento do ambiente de uso

O contato com traficantes e outros usuários é um dos maiores obstáculos para quem tenta parar sozinho. Nas clínicas, o paciente fica isolado dessas influências negativas.

Muitas instituições adotam o modelo de comunidade terapêutica, onde os residentes se apoiam mutuamente em um ambiente controlado e livre de drogas.

Esse distanciamento também permite que o dependente reflita sobre seus comportamentos sem pressões externas.

Após a alta, recomenda-se mudar de bairro ou cidade para evitar recaídas.

3. Acompanhamento médico e psicológico

A dependência química raramente vem sozinha. A maioria dos pacientes sofre com transtornos psiquiátricos associados, como:

  • Depressão maior

  • Transtorno bipolar

  • Transtorno de personalidade borderline

Psiquiatras avaliam cada caso e prescrevem medicamentos para estabilizar o humor e reduzir a compulsão.

Paralelamente, psicólogos trabalham traumas emocionais que muitas vezes estão na raiz do vício.

Terapias em grupo, como os 12 passos, ajudam a reconstruir a autoestima e desenvolver novas redes de apoio.

4. Possibilidade de internação involuntária

Quando o dependente recusa ajuda mas está em perigo iminente, a família pode solicitar a internação compulsória através de laudo médico e decisão judicial.

A Lei 10.216/2001 autoriza a medida em casos de:

  • Risco de suicídio

  • Agressividade incontrolável

  • Incapacidade de cuidar de si mesmo

Embora polêmica, essa intervenção já salvou milhares de vidas. Muitos pacientes, após estabilizados, reconhecem que precisavam da internação.


Quando a família deve considerar a internação involuntária?

A decisão de internar um familiar contra a vontade é difícil, mas em alguns casos, é a única maneira de salvar uma vida. Situações que justificam a medida incluem:

  • Risco iminente de suicídio ou violência

  • Perda total do autocontrole

  • Negativa persistente em buscar tratamento

A lei brasileira permite a internação compulsória quando há comprovação de que o dependente representa perigo para si ou para outros.


Conclusão

Os danos mentais causados pelas drogas são graves e, em muitos casos, irreversíveis. A internação em uma clínica de recuperação pode ser a única chance de reabilitação, especialmente em casos avançados.

Se você tem um familiar que sofre com a dependência química, não espere que a situação piore. Entre em contato com um especialista hoje mesmo e descubra como podemos ajudar.

Fale com um especialista em dependência química agora!


Referências

  1. Ministério da Saúde - Dependência Química

  2. Organização Mundial da Saúde (OMS) - Transtornos por Uso de Drogas

  3. Wikipedia - Dependência Química

  4. Fiocruz - Impactos das Drogas na Saúde Mental